09/06/2013
Quando comecei escrever a caneta

Quando comecei escrever a caneta tinha entre 10 e 11 anos de idade. Nessa época, os cadernos mudaram, não havia mais visto da professora, ganhei espirais, me senti livre para escrever do jeito que quisesse.

Contudo, escrever a caneta exige olhar para os rabiscos, perceber os descontornos, reescrever e mesmo que se use o corretivo, sobre a folha ficará a tentativa do acerto.

Não diferente, escrever a vida à caneta não requer acertar sempre, ter a letra mais bonita, o caderno mais impecável.

Escrever a vida é ser autônomo de sua própria prosa e verso, ser responsável pelo que expressa, saber perdoar a si mesmo diante do desacerto e sabê-lo necessário para o aprimoramento.

Escrever a vida é reverenciar o dom que nos habita e ser autodidata pelo exercício do autoconhecimento.


« voltar

L’expérience du soin auprès d’enfants malades chroniques : entre vécu, épreuves et formation
Afin de comprendre comment se construisent les soins prodigués aux enfants malades chroniques, une recherche qualitative de type microsociologique a été menée à Rio de Janeiro, Brésil, dans deux hôpitaux spécialisés. Cet article présente les résultats de l’analyse d’entretiens semi- directifs conduits auprès de professionnels. Les objectifs de l’étude ont été de réfléchir, d’analyser et de comprendre les épreuves vécues résultant de la prise en charge d’enfants malades chroniques et d’explorer les composantes expérientielles et formatrices de leurs pratiques quotidiennes. Les résultats montrent que la souffrance éprouvée au cours de la maladie chronique chez les enfants constitue des expériences éprouvantes pour les professionnels de santé. La prise en charge et l’accompagnement de ces patients demandent à la fois des connaissances techniques pour maîtriser les outils et les technologies du soin, et des compétences relationnelles singulières du fait des interactions intensives avec les enfants et leur entourage.