Tem muitas pessoas, talvez uma grande maioria, que se torna o adulto social, ganha dinheiro, conquista uma profissão, casa, tem filhos, mas continua sendo um infante de si mesmo no seu caminho de evolução.
Desperta para os deveres sociais, mas não para as tarefas da Vida, continuam choramingando, culpando os outros pela conquista que depende exclusivamente de si mesmo. Procuram paraísos externos, férias intermináveis, mas não edifica dentro de si as estruturas da libertação.
Mantém-se presos as histórias da infância, da adolescência, repetindo filmes, narrativas e contos, mas não assumem a pena e o papel para o novo capítulo.
Ser adulto não é ter apenas deveres a cumprir que me façam pertencer ao efêmero; ser adulto é nascer dentro, no interior, para o permanente encontro consigo mesmo.
Desse adulto nascerá as bases para uma vida mais plena que deixará novas marcas pela terra e que poderá na velhice voltar para os aposentos contando histórias de transformação.