06/09/2012
Para o meu primeiro e grande parceiro: meu Irmão

Irmão é aquele sujeito que, antes de nascermos, encontramos em algum plano de muito amor e lá combinamos de dividir uma vida juntos.

Nesse lugar demos boas risadas das brigas que teríamos, dos brinquedos que iríamos dividir, das palhaçadas e das confusões que arrumaríamos.

Talvez tivéssemos batido uma aposta de quem iria gritar mais: Mãe, olha o fulano! Pára com isso!

Talvez tivéssemos apostado também, quem seria capaz de sentir o amor maior do mundo.

Em meio a esse combinado, alguém acabaria assumindo o posto de vir primeiro para amaciar o caminho, enquanto o outro chegaria para colorir o dia com sua complementaridade e leveza no olhar.

Muitas vezes, é com esse que veio antes ou depois que aprendemos a ser mais leves, mais divertidos, mas, sobretudo, irmão é aquele que nos ensina a crescer sem que nos apercebamos disso.

Talvez o papo lá em cima tivesse ficado mais sério nos momentos em que percebemos o quanto iríamos lamentar por cada segundo distante um do outro e que qualquer briga mais séria poderia destruir nossos corações.

Mas, talvez, nesse momento nosso astral teria se elevado ao nos darmos conta de que o que nos envolveria seria o amor mais fraternal possível e que no final, não saberíamos viver sem o outro.

Lá combinamos que cuidaríamos um do outro, incansavelmente, nem que para isso tivéssemos que comprar uma briga feia na rua.

Já saberíamos que teríamos segredos que nem os mestres mais ascensionados seriam capazes de descobrir.

Fizemos apostas, apelidamos um ao outro, mas sabíamos que iríamos enfrentar desafios.

Todavia, sabíamos que teríamos o ombro um do outro e que isso seria o suficiente.

Dividir seria nosso verbo a conjugar e somar seria nossa recompensa.

Prometemos que apadrinharíamos nossos filhos e que tentaríamos proporcionar para os que vierem a mesma chance de viver a parceria mais incrível dessa vida, a de um irmão.

Não tenho a menor dúvida de que minha primeira benção foi no momento em que combinamos de dividir a vida.


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L’expérience du soin auprès d’enfants malades chroniques : entre vécu, épreuves et formation
Afin de comprendre comment se construisent les soins prodigués aux enfants malades chroniques, une recherche qualitative de type microsociologique a été menée à Rio de Janeiro, Brésil, dans deux hôpitaux spécialisés. Cet article présente les résultats de l’analyse d’entretiens semi- directifs conduits auprès de professionnels. Les objectifs de l’étude ont été de réfléchir, d’analyser et de comprendre les épreuves vécues résultant de la prise en charge d’enfants malades chroniques et d’explorer les composantes expérientielles et formatrices de leurs pratiques quotidiennes. Les résultats montrent que la souffrance éprouvée au cours de la maladie chronique chez les enfants constitue des expériences éprouvantes pour les professionnels de santé. La prise en charge et l’accompagnement de ces patients demandent à la fois des connaissances techniques pour maîtriser les outils et les technologies du soin, et des compétences relationnelles singulières du fait des interactions intensives avec les enfants et leur entourage.