12/08/2012
Feliz Dia dos Pais

Não crescemos dentro do seu ventre e nem somos amamentados por ele, mas através do seu amor, ganhamos força e somos animados pela sua presença.

Exercício de coragem e de entrega, imagino que se tornar pai é se jogar no desconhecido, aprender pela sutileza, animar a anima para temperar com o animus.

Se tornar pai é ver no filho o espelho de si mesmo e se redescobrir a cada sorriso, a cada choro, a cada tombo, a cada aniversário.

Tornar-se pai é um privilégio do cotidiano da vida, através do qual descobre-se que se pode mais, que há dentro de si uma força imensa para proteger, lutar e seguir adiante.

Tornar-se pai é se encontrar nas próprias fraquezas para delas transmutar em força, sabedoria e amor.

Tornar-se pai é se transformar em amigo, companheiro de futebol ou de qualquer outro assunto que só se conversa com o filho.

Tornar-se pai é enfrentar o desafio de não esquecer-se de que se é filho e dessa lembrança encontrar a leveza, mas também saber a hora certa de chamar a atenção e corrigir os erros do caminho.

Ser filho é desfrutar dessa transformação, descobrir-se junto com aquele que também se reconhece através do caminho mais sublime do amor.


« voltar

L’expérience du soin auprès d’enfants malades chroniques : entre vécu, épreuves et formation
Afin de comprendre comment se construisent les soins prodigués aux enfants malades chroniques, une recherche qualitative de type microsociologique a été menée à Rio de Janeiro, Brésil, dans deux hôpitaux spécialisés. Cet article présente les résultats de l’analyse d’entretiens semi- directifs conduits auprès de professionnels. Les objectifs de l’étude ont été de réfléchir, d’analyser et de comprendre les épreuves vécues résultant de la prise en charge d’enfants malades chroniques et d’explorer les composantes expérientielles et formatrices de leurs pratiques quotidiennes. Les résultats montrent que la souffrance éprouvée au cours de la maladie chronique chez les enfants constitue des expériences éprouvantes pour les professionnels de santé. La prise en charge et l’accompagnement de ces patients demandent à la fois des connaissances techniques pour maîtriser les outils et les technologies du soin, et des compétences relationnelles singulières du fait des interactions intensives avec les enfants et leur entourage.