08/03/2012
Às mulheres que somos e que queremos ser

Ao conhecer João Pessoa/Paraíba, entendi melhor o que quer dizer a expressão “Paraíba, masculina, mulher macho sim senhor” que em nada tem a ver com a mulher violenta, de peixeira na mão. A expressão refere-se as mulheres que encaravam de frente o desafio de criar filhos e sustentar a família quando o marido partia do Nordeste para o Sudeste em busca de emprego e melhores condições de vida e, acabava, muita das vezes, não voltando.

Ao longo dos tempos, as mulheres foram ganhando espaço, lutando pelos seus direitos, mostrando ao mundo sua força e desempenhando papéis antes apenas delegados aos homens.

Parafraseando Simone de Beauvoir, “não se nasce mulher, torna-se mulher”. O que alcançamos foram grandes conquistas e nos tornamos mulheres mais independentes, seguras, criticas e dotadas de vozes que ecoam nossos desejos, nossos valores e nossa perspectiva de mundo.

Ainda temos muito o que conquistar no Brasil e no mundo, pois haverá um dia em que não será mais preciso ter leis que nos protejam da violência, que a pobreza não terá mais o semblante feminino, que os salários serão iguais independente dos marcadores de gênero e que nosso posicionamento em relação a sexo, religião, família, trabalho e filhos será plenamente respeitado.

But if anything – in a world where the best copy Rolex Submariner super clone watches grew to 41mm and the Sea-Dweller to 43.

Por isso, o processo de tornar-se mulher requer reivindicação, resgate do coração, da sabedoria interior e libertação da culpa por não sermos infalíveis.

Quem disse que serei mais mulher porque cumpro com o rótulo social do consumo? Quem disse que preciso ser uma louca que trabalha sem descansar para conquistar posições de destaque? Quem disse que preciso entrar naquela meia fina que pinica e esquenta em pleno calor tropical porque fica mais feminino? Quem disse que preciso ser dura, inflexível e intolerante para marcar minha posição? Quem disse que mulher é bunda, que mulher é fruta? Quem disse que...

Para me tornar mulher cotidianamente quero me livrar da culpa, romper com o que é esperado, surpreender a mim mesma para que meus olhos reflitam a surpresa da vida.

Quero me encontrar todos os dias da minha vida, me oferecer flores, me permitir amores, me posicionar a favor dos meus valores e descobrir que posso mais quando nasço dentro de mim.


« voltar

Vencer silêncios e aprender em companhia
O propósito deste trabalho é explorar a influência de crianças e jovens que, a par com outros atores em espaços institucionais, se vai manifestando na aprendizagem ao longo da vida dos profissionais de saúde e educação a fim de dar relevo a como as histórias singulares de crianças, jovens ou colegas de trabalho contribuem para a sua formação, através dos encontros e experiências vividas, evidenciando a sua voz como tais histórias ganham sentido durante o ato de narrar sobre o que viveram e aprenderam no curso de suas experiências de trabalho.

Clique aqui e tenha acesso a obra completa.